O HIV infecta as células que possuem receptores sobre os quais o vírus se pode fixar. As principais células humanas que possuem estes receptores são os macrófagos e certos linfócitos T auxiliares. O organismo reage à infecção viral, podendo identificar-se três fases essenciais: a primo-infecção, fase na qual ocorre a proliferação rápida do vírus e uma diminuição do número de linfócitos T auxiliares; a fase de latência que se traduz no estabelecimento de um equilíbrio em que a resposta imunitário do organismo limita o desenvolvimento do vírus e a fase de imunodeficiência, fase final em que o número de linfócitos T baixa drasticamente, instalando-se infecções oportunistas.
As três principais formas em que o HIV pode ser transmitido são: ter relações sexuais com alguém portador da doença sem o uso de preservativo; a partilha de utensílios contaminados com sangue infectado; pela transmissão da doença durante a gravidez, durante o parto ou através da amamentação da mãe para a sua descendência e pela transfusão de sangue de uma pessoa infectada. O vírus não é transmitido através do contacto diário social como o toque, o abraço ou um aperto de mãe. O HIV é geralmente diagnosticado através da análise de sangue de um indivíduo, chamado teste de detecção de anticorpos do HIV ou teste do HIV. Assim, este teste pretende localizar anticorpos formados pelo sistema imunológico se o HIV estiver presente. Quando uma pessoa é infectada com esta doença pode levar até três meses para que o sistema imunológico produza anticorpos que sejam detectados no teste.
O tratamento desta doença é um tratamento através de medicamentos que actuam sobre o vírus que a provoca, interferindo estes medicamentos na reprodução do agente invasor no interior da célula humana. Esta terapia anti-HIV foi introduzida no ano de 1996 pelo cientista Haart que viria a provar a sua eficácia controlando o HIV e atrasando o aparecimento de SIDA. Contudo, os tratamentos possuem efeitos secundários que por vezes originam complicações graves aos indivíduos.