Os testículos, órgãos ovóides situados no escroto , que se encontra no exterior do abdómen, mantêm a sua temperatura um pouco abaixo da temperatura normal do corpo, aspecto essencial á formação de espermatozóides viáveis.
Quando observamos um corte num testículo, nota-se a existência de septos radiais, separando cerca de 200 a 300 compartimentos, os lóbulos testiculares, existindo em cada lóbulo um a quatro túbulos muito enovelados - os túbulos seminíferos.
Na parede dos túbulos seminíferos existem células volumosas, as células de Sertoli, que se estendem desde a periferia até ao lúmen do túbulo.
A membrana celular de cada uma das células de Sertoli rodeia células da linha germinativa em desenvolvimento.
No tecido que se localiza entre os túbulos seminíferos existem células designadas por células intersticiais ou células de Leydig que produzem testosterona.
Fase de Multiplicação:
Ocorre, a partir dos seis ou sete anos de idade, quando as espermatogônias diplóides se dividem por mitoses sucessivas. A primeira divisão mitótica origina duas outras espermatogônias igualmente diplóides, sendo que uma delas irá substituir a espermatogônia que iniciou o processo, garantindo assim a continuidade desta fase, durante toda a vida do indivíduo. A outra espermatogônia seguirá as transformações para tornar-se espermatozóide.
Fase de Crescimento Celular:
Inicia-se a partir da puberdade, sob estímulo dos hormônios gonadotróficos. As espermatogônias de localização mais profunda nos túbulos seminíferos passam a aumentar de volume, nutridas pelas células de Sertoli, caracterizando um curto período de crescimento. Nesta fase, não ocorrem divisões celulares. As espermatogônias passam então a ser denominadas de espermatócitos primários ou de primeira ordem. Estas células ainda mantêm a mesma carga cromossômica das espermatogônias, ou seja, continuam diplóides.
Fase da Maturação:
Nesta fase, o espermatócito primário sofrerá uma divisão meiótica reducional (meiose I), originando dois espermatócitos secundários ou de segunda ordem. Estas células já são haplóides, pois possuem a metade do número de cromossomos dos espermatócitos primários. Na sequência, os espermatócitos secundários sofrerão meiose equacional (meiose II), originando quatro espermátidios igualmente haplóides.
Os espermátidios haplóides não realizam mais divisões e sofrerão algumas modificações morfológicas e estruturais, denominadas espermiogênese, originando finalmente os espermatozóides. Portanto, cada espermatócito primário diplóide que participa da espermatogênese origina, ao final do processo, quatro espermatozóides haplóides. Isso justifica o grande número de espermatozóides encontrados no esperma, em cada ejaculação, com um número oscilante entre 300 a 500 milhões.
Fase de diferenciação:
Ocorre a transformação dos espermatídios em células altamente especializadas, os espermatozóides. Para tal, verifica-se a eliminação de grande parte do citoplasma, que é fagocitado pelas células de Sertoli, reorganização de organelos, o complexo de Golgi forma uma grande vesícula, o acrossoma, que armazena enzimas digestivas e se adapta ao núcleo;os centríolos dispõem-se no pólo oposto ao acrossoma e um deles origina os microtúbulos do flagelo; as mitocôndrias dispõem-se na base do flagelo e fornecem energia, que permitem o movimento deste prolongamento.
No final de tudo isto temos os espermatozóides já formados que são libertados para o lúmen dos túbulos seminíferos, daqui passam para os epidídimos, onde acabam a sua maturação, tornando-se móveis, e onde são armazenados. De seguida seguem pelos canais deferentes, onde se misturam com as secreções das vesículas seminais e da próstata, formando em conjunto o esperma , que é libertado no decurso de uma ejaculação.
Quando observamos um corte num testículo, nota-se a existência de septos radiais, separando cerca de 200 a 300 compartimentos, os lóbulos testiculares, existindo em cada lóbulo um a quatro túbulos muito enovelados - os túbulos seminíferos.
Na parede dos túbulos seminíferos existem células volumosas, as células de Sertoli, que se estendem desde a periferia até ao lúmen do túbulo.
A membrana celular de cada uma das células de Sertoli rodeia células da linha germinativa em desenvolvimento.
No tecido que se localiza entre os túbulos seminíferos existem células designadas por células intersticiais ou células de Leydig que produzem testosterona.
Como ocorre a espermatogênese?
Diferentes fases da espermatogénese:Fase de Multiplicação:
Ocorre, a partir dos seis ou sete anos de idade, quando as espermatogônias diplóides se dividem por mitoses sucessivas. A primeira divisão mitótica origina duas outras espermatogônias igualmente diplóides, sendo que uma delas irá substituir a espermatogônia que iniciou o processo, garantindo assim a continuidade desta fase, durante toda a vida do indivíduo. A outra espermatogônia seguirá as transformações para tornar-se espermatozóide.
Fase de Crescimento Celular:
Inicia-se a partir da puberdade, sob estímulo dos hormônios gonadotróficos. As espermatogônias de localização mais profunda nos túbulos seminíferos passam a aumentar de volume, nutridas pelas células de Sertoli, caracterizando um curto período de crescimento. Nesta fase, não ocorrem divisões celulares. As espermatogônias passam então a ser denominadas de espermatócitos primários ou de primeira ordem. Estas células ainda mantêm a mesma carga cromossômica das espermatogônias, ou seja, continuam diplóides.
Fase da Maturação:
Nesta fase, o espermatócito primário sofrerá uma divisão meiótica reducional (meiose I), originando dois espermatócitos secundários ou de segunda ordem. Estas células já são haplóides, pois possuem a metade do número de cromossomos dos espermatócitos primários. Na sequência, os espermatócitos secundários sofrerão meiose equacional (meiose II), originando quatro espermátidios igualmente haplóides.
Os espermátidios haplóides não realizam mais divisões e sofrerão algumas modificações morfológicas e estruturais, denominadas espermiogênese, originando finalmente os espermatozóides. Portanto, cada espermatócito primário diplóide que participa da espermatogênese origina, ao final do processo, quatro espermatozóides haplóides. Isso justifica o grande número de espermatozóides encontrados no esperma, em cada ejaculação, com um número oscilante entre 300 a 500 milhões.
Fase de diferenciação:
Ocorre a transformação dos espermatídios em células altamente especializadas, os espermatozóides. Para tal, verifica-se a eliminação de grande parte do citoplasma, que é fagocitado pelas células de Sertoli, reorganização de organelos, o complexo de Golgi forma uma grande vesícula, o acrossoma, que armazena enzimas digestivas e se adapta ao núcleo;os centríolos dispõem-se no pólo oposto ao acrossoma e um deles origina os microtúbulos do flagelo; as mitocôndrias dispõem-se na base do flagelo e fornecem energia, que permitem o movimento deste prolongamento.
No final de tudo isto temos os espermatozóides já formados que são libertados para o lúmen dos túbulos seminíferos, daqui passam para os epidídimos, onde acabam a sua maturação, tornando-se móveis, e onde são armazenados. De seguida seguem pelos canais deferentes, onde se misturam com as secreções das vesículas seminais e da próstata, formando em conjunto o esperma , que é libertado no decurso de uma ejaculação.
Sérgio Teixeira