Estrutura/Função dos Ovários
Os ovários são glândulas que tem como função a produção de hormonas femininas e de gâmetas (células reprodutoras femininas). As mulheres têm dois ovários, um de cada lado da pelve, isto é, perto dos ossos da bacia, ligados pelas trompas de Falópio, de forma ovóide pesando algumas dezenas de gramas . A sua função é produzir estrogénio que influencia o ciclo menstrual da mulher e produzir e armazenar óvulos. Os óvulos são libertados dos ovários a cada ciclo menstrual e encaminham-se para o útero através das trompas. Quando o óvulo é fecundado pelo espermatozóide, forma-se um embrião que se fixa na parede interna do útero (endométrio) e se desenvolve até se tornar num bebé.
Oogénese e evolução dos folículos ováricos Oogénese/Ovogénese
Consiste na formação de gâmetas femininos, os óvulos. Este processo decorre em 3 fases:
Multiplicação - As oogónias (46, XX) dividem-se mitoticamente;
Crescimento - As oogónias aumentam de volume originando os oócitos I, estes iniciam a 1ª divisão meiotica, que se enterrompe em profase I;
Maturação - O oócito I, que se encontrava em profase I, recomeça a divisão meiotica, originando 2 células haplóides, os oócitos II.
Evolução dos folículos
O folículo tem a sua longa e complexa vida, que passa por três fases principais de desenvolvimento, inicialmente, estão todas guardadas nos ovários, em absoluto repouso. Nessa fase inicial, são denominados folículos primários. Cada folículo constitui-se de uma única célula central, imatura (o oócito) , cercada por uma fina camada de células achatadas. Esse repouso dura anos. Por volta dos 9 anos, idade em que se inicia o período que prepara a puberdade, os folículos primários começam a dirigir-se lentamente para a superfície dos ovários. Na puberdade, por volta dos 11 aos 13 anos, entram um a um em processo de amadurecimento, em cada ciclo menstrual. Começa então a segunda fase da vida do folículo. A camada celular que envolve o oócito diferencia-se em duas: uma camada interna, granulosa e outra externa, chamada teca. A partir desse momento, o folículo começa a aumentar de volume na superfície do ovário. Paralelamente, o oócito desenvolve-se e transforma-se no óvulo. Ao mesmo tempo, entre as membranas das células da camada granulosa, formam-se pequenos espaços, onde há uma acumulação de um líquido. Pouco a pouco, Esses espaços juntam-se e forma-se uma cavidade. O líquido dessa cavidade, claro e transparente, contém grande quantidade de estrógeneo. Por isso o estrógeneo era antigamente conhecido como foliculina. Em cada ciclo menstrual, apenas um dos inúmeros folículos dos ovários amadurece. Ao atingir o desenvolvimento máximo, na terceira fase de evolução, recebe o nome de folículo maduro, ou de Graaf: a fruta madura está pronta para soltar a semente. O folículo sobressai na superfície externa do ovário, como um bago de uva. É o momento da ovulação, fase principal do processo. A porção mais saliente do folículo, por fora do ovário, rompe-se: o óvulo e parte do líquido folicular "caem" na cavidade abdominal. No local da ruptura ocorre uma pequena hemorragia. A parede do folículo retrai-se: a "uva" murcha e se transforma num saquinho flácido e enrugado, coma uma uva-passa. Após a ovulação, as células do folículo multiplicam-se e transformam-se nas grandes células luteínicas. E os restos do folículo transformam-se assim no corpo amarelo, ou lúteo. Esse novo corpo produz, além do estrógeneo, também a progesterona. A nova hormona, lançada no organismo, inibe a secreção das hormonas que provocaram a ovulação; não pode haver outra, enquanto a progesterona estiver agindo. Por isso, apenas um óvulo é liberado de cada vez. É o fim do processo. Uma pequena cicatriz forma-se na parede do ovário, no ponto em que saiu o óvulo. Se a semente lançada no organismo for fecundada, o corpo lúteo continuará a produzir estrógeno e progesterona, o que impedirá uma nova ovulação durante a gravidez. Mas se não houver fecundação, o trabalho do corpo lúteo regridirá, a partir do 8.° dia após a ovulação. Isso ocasionará uma parada na produção das hormonas ováricas. Em consequência, ocorrerá a menstruação após cada ovulação.
Os ovários são glândulas que tem como função a produção de hormonas femininas e de gâmetas (células reprodutoras femininas). As mulheres têm dois ovários, um de cada lado da pelve, isto é, perto dos ossos da bacia, ligados pelas trompas de Falópio, de forma ovóide pesando algumas dezenas de gramas . A sua função é produzir estrogénio que influencia o ciclo menstrual da mulher e produzir e armazenar óvulos. Os óvulos são libertados dos ovários a cada ciclo menstrual e encaminham-se para o útero através das trompas. Quando o óvulo é fecundado pelo espermatozóide, forma-se um embrião que se fixa na parede interna do útero (endométrio) e se desenvolve até se tornar num bebé.
Oogénese e evolução dos folículos ováricos Oogénese/Ovogénese
Consiste na formação de gâmetas femininos, os óvulos. Este processo decorre em 3 fases:
Multiplicação - As oogónias (46, XX) dividem-se mitoticamente;
Crescimento - As oogónias aumentam de volume originando os oócitos I, estes iniciam a 1ª divisão meiotica, que se enterrompe em profase I;
Maturação - O oócito I, que se encontrava em profase I, recomeça a divisão meiotica, originando 2 células haplóides, os oócitos II.
Evolução dos folículos
O folículo tem a sua longa e complexa vida, que passa por três fases principais de desenvolvimento, inicialmente, estão todas guardadas nos ovários, em absoluto repouso. Nessa fase inicial, são denominados folículos primários. Cada folículo constitui-se de uma única célula central, imatura (o oócito) , cercada por uma fina camada de células achatadas. Esse repouso dura anos. Por volta dos 9 anos, idade em que se inicia o período que prepara a puberdade, os folículos primários começam a dirigir-se lentamente para a superfície dos ovários. Na puberdade, por volta dos 11 aos 13 anos, entram um a um em processo de amadurecimento, em cada ciclo menstrual. Começa então a segunda fase da vida do folículo. A camada celular que envolve o oócito diferencia-se em duas: uma camada interna, granulosa e outra externa, chamada teca. A partir desse momento, o folículo começa a aumentar de volume na superfície do ovário. Paralelamente, o oócito desenvolve-se e transforma-se no óvulo. Ao mesmo tempo, entre as membranas das células da camada granulosa, formam-se pequenos espaços, onde há uma acumulação de um líquido. Pouco a pouco, Esses espaços juntam-se e forma-se uma cavidade. O líquido dessa cavidade, claro e transparente, contém grande quantidade de estrógeneo. Por isso o estrógeneo era antigamente conhecido como foliculina. Em cada ciclo menstrual, apenas um dos inúmeros folículos dos ovários amadurece. Ao atingir o desenvolvimento máximo, na terceira fase de evolução, recebe o nome de folículo maduro, ou de Graaf: a fruta madura está pronta para soltar a semente. O folículo sobressai na superfície externa do ovário, como um bago de uva. É o momento da ovulação, fase principal do processo. A porção mais saliente do folículo, por fora do ovário, rompe-se: o óvulo e parte do líquido folicular "caem" na cavidade abdominal. No local da ruptura ocorre uma pequena hemorragia. A parede do folículo retrai-se: a "uva" murcha e se transforma num saquinho flácido e enrugado, coma uma uva-passa. Após a ovulação, as células do folículo multiplicam-se e transformam-se nas grandes células luteínicas. E os restos do folículo transformam-se assim no corpo amarelo, ou lúteo. Esse novo corpo produz, além do estrógeneo, também a progesterona. A nova hormona, lançada no organismo, inibe a secreção das hormonas que provocaram a ovulação; não pode haver outra, enquanto a progesterona estiver agindo. Por isso, apenas um óvulo é liberado de cada vez. É o fim do processo. Uma pequena cicatriz forma-se na parede do ovário, no ponto em que saiu o óvulo. Se a semente lançada no organismo for fecundada, o corpo lúteo continuará a produzir estrógeno e progesterona, o que impedirá uma nova ovulação durante a gravidez. Mas se não houver fecundação, o trabalho do corpo lúteo regridirá, a partir do 8.° dia após a ovulação. Isso ocasionará uma parada na produção das hormonas ováricas. Em consequência, ocorrerá a menstruação após cada ovulação.
Sérgio Teixeira