O leite materno é um excelente e indispensável alimento para o bebé contendo todas as proteínas, açúcar, vitaminas, gordura e água que este tanto precisa. Todas estas substâncias são imprescindíveis no bom desenvolvimento do ser humano. E, segundo mesmo informações da UNICEF, mais de 1,5 milhões de crianças por todo o mundo morrem como causa da ausência do aleitamento materno.
As mudanças que ocorrem nas glândulas mamárias durante a gestação e a regulação da lactação evidenciam uma intervenção neuro-hormonal que ocorre no nosso organismo e, são o mecanismo que proporciona o sucesso deste processo tão complexo. Assim, durante a gravidez ocorrem transformações nas glândulas mamárias sob a influência de hormonas como os estrogénios e a progesterona no organismo da mulher. Nas glândulas mamárias, os inúmeros canais dispersos no tecido adiposo ramificam-se, os alvéolos contendo as células secretoras de leite desenvolvem-se e, também ocorre, paralelamente, o desenvolvimento de uma vasta rede de vasos sanguíneos e linfáticos. Todas estas alterações nesta estrutura do organismo humano ocorrem fundamentalmente e, em regra, durante o período de gestação. Contudo, a secreção de leite só se verifica após o nascimento do bebé.
Fundamentalmente, a produção de leite é controlada por uma hormona: a prolactina. Esta hormona é produzida pelo complexo hipotálamo-hipófise, mais concretamente na hipófise anterior. No entanto, o elevado teor de estrogénios e progesterona que existem durante a gestação inibem a secreção dessa hormona através de um mecanismo de retroacção negativa. Em suma, elevadores teores de estrogénios e progesterona inibem o hipotálamo, o que por sua vez irá também inibir a hipófise anterior de produzir a prolactina.
Depois de ocorrido o nascimento, com a consequente expulsão da placenta, verifica-se uma queda no teor de estrogénios e de progesterona. Esta diminuição de hormonas no organismo da mãe, induz o complexo hipotálamo-hipófise a deixar de exercer o mecanismo de retroacção negativa. Com a chegada de prolactina às glândulas mamárias estas iniciam a sua actividade secretora. As glândulas mamárias entram em actividade após o parto. Contudo, a sua secreção não se dá se não existirem estímulos de sucção por parte do bebé. A saída de leite pelos mamilos da mulher é assim, um efeito da sucção exercida pela boca da criança. Esta sucção desencadeia um mecanismo neuro-hormonal e como tal, inicia-se com o estímulo de terminações nervosas existentes na zona do mamilo e consequente condução dessa informação por nervos sensitivos até ao hipotálamo. Por sua vez, a recepção dessa informação desencadeará a actividade de neurónios hipotalâmicos produtores da oxitocina, a qual é libertada pela hipófise posterior. As células-alvo desta hormona, localizadas nas glândulas mamárias são então estimuladas, contraindo-se e proporcionando o fluxo de leite ao bebé.
Em suma, sabe-se que, a secreção do leite pelas glândulas mamárias é controlada por várias substâncias, entre as quais a prolactina produzida pela hipófise anterior, sendo o fluxo de leite activado pela oxitocina produzida pelo hipotálamo.
As mudanças que ocorrem nas glândulas mamárias durante a gestação e a regulação da lactação evidenciam uma intervenção neuro-hormonal que ocorre no nosso organismo e, são o mecanismo que proporciona o sucesso deste processo tão complexo. Assim, durante a gravidez ocorrem transformações nas glândulas mamárias sob a influência de hormonas como os estrogénios e a progesterona no organismo da mulher. Nas glândulas mamárias, os inúmeros canais dispersos no tecido adiposo ramificam-se, os alvéolos contendo as células secretoras de leite desenvolvem-se e, também ocorre, paralelamente, o desenvolvimento de uma vasta rede de vasos sanguíneos e linfáticos. Todas estas alterações nesta estrutura do organismo humano ocorrem fundamentalmente e, em regra, durante o período de gestação. Contudo, a secreção de leite só se verifica após o nascimento do bebé.
Fundamentalmente, a produção de leite é controlada por uma hormona: a prolactina. Esta hormona é produzida pelo complexo hipotálamo-hipófise, mais concretamente na hipófise anterior. No entanto, o elevado teor de estrogénios e progesterona que existem durante a gestação inibem a secreção dessa hormona através de um mecanismo de retroacção negativa. Em suma, elevadores teores de estrogénios e progesterona inibem o hipotálamo, o que por sua vez irá também inibir a hipófise anterior de produzir a prolactina.
Depois de ocorrido o nascimento, com a consequente expulsão da placenta, verifica-se uma queda no teor de estrogénios e de progesterona. Esta diminuição de hormonas no organismo da mãe, induz o complexo hipotálamo-hipófise a deixar de exercer o mecanismo de retroacção negativa. Com a chegada de prolactina às glândulas mamárias estas iniciam a sua actividade secretora. As glândulas mamárias entram em actividade após o parto. Contudo, a sua secreção não se dá se não existirem estímulos de sucção por parte do bebé. A saída de leite pelos mamilos da mulher é assim, um efeito da sucção exercida pela boca da criança. Esta sucção desencadeia um mecanismo neuro-hormonal e como tal, inicia-se com o estímulo de terminações nervosas existentes na zona do mamilo e consequente condução dessa informação por nervos sensitivos até ao hipotálamo. Por sua vez, a recepção dessa informação desencadeará a actividade de neurónios hipotalâmicos produtores da oxitocina, a qual é libertada pela hipófise posterior. As células-alvo desta hormona, localizadas nas glândulas mamárias são então estimuladas, contraindo-se e proporcionando o fluxo de leite ao bebé.
Em suma, sabe-se que, a secreção do leite pelas glândulas mamárias é controlada por várias substâncias, entre as quais a prolactina produzida pela hipófise anterior, sendo o fluxo de leite activado pela oxitocina produzida pelo hipotálamo.
Durante uma primeira fase, cerca de 1 a 4 dias, as glândulas mamárias elaboram um líquido chamado colostro. Na sua constituição, o colostro possui pouca quantidade de glícidos e lipidos e mais quantidade em proteínas do que o leite. Como o colostro também é rico em células imunologicamente activas - anticorpos e proteínas protectoras, este funcionará como uma espécie de primeira vacina ao bebé. A criança será protegida de diversas infecções nas primeiras semanas de vida.