Uma pequena história...
Em meados do século XIX, um monge dedicou uma série de experiências à hereditariedade biológica. Este monge, de nome Mendel, tinha uma mente naturalmente curiosa e era amante da Natureza e, deste modo, os seus interesses científicos estendiam-se ao estudo das plantas, à meteorologia e às teorias da evolução. Trabalhando num mosteiro em território da actual República Checa, Mendel começou por cruzar diferentes variedades de ervilhas, observando as características das gerações seguintes. Porquê escolher ervilhas? Segundo ele “porque era algo divertido”.
Em meados do século XIX, um monge dedicou uma série de experiências à hereditariedade biológica. Este monge, de nome Mendel, tinha uma mente naturalmente curiosa e era amante da Natureza e, deste modo, os seus interesses científicos estendiam-se ao estudo das plantas, à meteorologia e às teorias da evolução. Trabalhando num mosteiro em território da actual República Checa, Mendel começou por cruzar diferentes variedades de ervilhas, observando as características das gerações seguintes. Porquê escolher ervilhas? Segundo ele “porque era algo divertido”.

Sem saber, Mendel observava os fenómenos biológicos actualmente conhecidos pela ciência como ‘dominância’ e ‘segregação’. E, apesar disso, as suas experiências geraram um curioso grupo de factos. Pela primeira vez, Mendel podia demonstrar que os traços de diversas gerações eram herdados numa determinada relação numérica. Por outras palavras, a hereditariedade era governada por leis da natureza fixa. Com toda esta grande descoberta, Mendel concluiu que cada característica herdada é definida por um par daquilo a que chamou ‘factores’. Segundo ele, “cada progenitor contribui com um factor para cada uma das nossas características. Alguns factores são dominantes e outros recessivos, dependendo da combinação de factores que a descendência herda’.
Os factores de Mendel são denominados genes. E, o termo “traço mendeliano” é usado para descrever uma característica causada por um único gene que por vezes reaparece num quarto da descendência. Essa característica pode ser inócua, tal como as sardas ou a capacidade de dobras a língua mas, pode também conduzir a doenças graves. E, tudo isto graças ao trabalho de um homem com uma simples ervilha.